No mercado de TV por assinatura, Anatel se posiciona em defesa do público

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, participou da edição 2015 da Feira e Congresso da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA 2015), evento realizado em São Paulo nesta semana. O executivo foi chamado para falar das iniciativas do para o seto de televisão paga no país. Durante a conversa dirigida pelo editor da Teletime News, Samuel Possebon, o convidado afirmou que a “Anatel não pode abandonar a qualidade para o usuário”, defendendo os direitos dos clientes junto às operadoras.

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João Rezende afirma que Anatel contribuirá para que 30 milhões de brasileiros tenham acesso à payTV até 2020 (Imagem: Reprodução/Facebook)

“As empresas reclamam da regulamentação, mas – em alguns casos – não cumprem com o papel delas. A responsabilidade da Anatel entra exatamente aí. Não acho que a regulamentação estabelecida pela agência atrapalhe o crescimento deste mercado”, declarou o presidente d entidade. Referente à crise, Rezende afirmou que todos os setores estão enfrentando retração e que a Anatel não possui instrumentos para conter o processo de fragilidade econômica.

O executivo falou, ainda, sobre o avanço de conteúdo disponível na web. “Este tema é um desafio para a Anatel, pois nós só regulamos setores tradicionais. A internet exige legislação adequada e coordenada. Se formos regular o conteúdo disponível neste meio, teremos que pensar em normas claras de acordo com o marco da internet”.

Objetivos futuros e must-carry
Rezende revelou as próximas metas que o setor de televisão por assinatura pretende conquistar e do apoio da Anatel nos processos. Segundo o convidado, o principal propósito do órgão regulador é contribuir para que 30 milhões de lares brasileiros sejam atendidos pelos serviços de TV por assinatura até 2020.

Para finalizar a conversa, o presidente comentou o dilema do must-carry, determinação legislatória que prevê o carregamento de mais canais de TV aberta no cardápio das operadoras de TV paga. Rezende afirmou que a Anatel tem o papel de decisão, mas que está aberta a sugestões e propostas dos dois lados envolvidos – representantes da radiofusão e da TV por assinatura – para resolver da forma mais harmônica possível.

Informações: Portal Comunique-se: http://portal.comunique-se.com.br/index.php/especiais/78248-no-mercado-de-tv-por-assinatura-anatel-se-posiciona-em-defesa-do-publico-info

Tags: Anatel, Comunicação, Consumidor, Consumo, Governo, jurídico, relacionamento, telecom, Varejo

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