O Dia Mundial do Consumidor, comemorado hoje, dia 15, e o Dia Nacional do Ouvidor, que será celebrado amanhã, no dia 16 de março, passam por um momento único na história das empresas este ano.

Com o novo Coronavírus (COVID-19) sendo declarado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde – OMS, a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as novas possibilidades da conexão 5G, as relações e os hábitos da sociedade também são impactados. Os desafios das empresas e de seus colaboradores são imensos, mas podemos garantir que não são insuperáveis. 

Podemos ver que o mundo está cada vez mais globalizado e interconectado, exigindo de todos nós, novas habilidades intelectuais para lidarmos com essa nova realidade. A vida e o consumo vão se tornando disruptivos, acelerados e digitais. E novos cenários, exigem novas mudanças. Tudo isso são transformações que exigem um novo mindset, velocidade, inovação, que não são simples, mas trazem grandes oportunidades de nos reinventarmos e redirecionarmos nossa jornada pessoal e profissional.

Eventos como o COVID-19, podem, por exemplo, aumentar a nossa insegurança e as nossas incertezas em meio a volatilidade e a complexidade com que nos afetam. Sentimos que vivemos no mundo VUCA – Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, do qual ainda não estamos preparados ou adaptados adequadamente para seguir com maior tranquilidade. As perguntas que fazemos diariamente são: 

 

Estamos preparados para tudo isso? 

Como as relações de consumo acontecerão de agora em diante?

Organizações, Governos e Indivíduos estão preparados para esses novos desafios? 

Nesta semana em que comemoramos essas duas datas importantes, o Dia do Consumidor e o Dia do Ouvidor, queremos deixar esses questionamentos como reflexão.

Tornou-se imprescindível pararmos para pensar mais profundamente sobre todos esses assuntos, não somente sobre o que realmente comemoramos nestes dois dias, mas o que estamos fazendo em prol de um convívio social mais justo e mais humano.

Lembrar que todos somos consumidores e também ouvidores, talvez não no sentido de uma função organizacional, como alguns profissionais exercem, mas como cidadãos que interagem no complexo mundo das comunicações, exige de todos nós empatia, ética e vontade de fazer sempre mais e melhor para a nossa comunidade. Afinal, somos nós os beneficiários na mudança de mindset, quando feito de forma positiva e propositiva para nós mesmos e para o outro. Essa mudança é transformadora e faz diferença na vida de quem atende e de quem é atendido.

Feliz Dia do Consumidor e Feliz Dia do Ouvidor!

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Dia Mundial do Consumidor

Surgiu em 15 de março de 1962, como forma de promover uma reflexão sobre os Direitos do Consumidor.
O ex-presidente norte-americano, John F. Kennedy foi ao Congresso Americano defender que consumidores deveriam ter direitos, dentre eles, o acesso à informação e a garantia do cliente ser ouvido. Assim, em 1985, inspirada por Kennedy, a ONU aprovou diretrizes que ajudaram a construir leis para as relações de consumo ao redor do mundo.
No Brasil, temos o Código de Defesa do Consumidor, sancionado em 1990 e que está completando 30 anos este ano.
A data, apesar de ainda não ter tanto apelo comercial, tem muito potencial para crescer. Um estudo da Google Survey, afirma que o número de brasileiros que conhecem a data está crescendo. Em 2018, quase um terço dos entrevistados conheciam esse dia e dois terços disseram ter encontrado as promoções que procuravam.

Dia Nacional do Ouvidor

A data de 16 de março foi oficializada por meio da Lei Federal nº 12.632/2012, mas já existiam iniciativas como a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO Nacional), fundada em 1995.
A Ouvidoria é uma evolução do Atendimento ao Consumidor e se utiliza de instrumentos legais para defender e acolher as insatisfações dos clientes, melhorando o mercado por meio das organizações, seus processos, produtos e serviços.
Além de saber ouvir, o papel dos Ouvidores é ter empatia, sensibilidade, resiliência, atenção, conhecimento e fazer a política da boa vizinhança, encontrando um ponto de acordo entre as instituições e os cidadãos. Em meio a tanta tecnologia, ele se apresenta como um profissional diferenciado.